© GeoNando: - Tênis
João Pessoa - Paraíba - BRASIL
Por Fernando da Veiga Pessoa
06 dezembro, 2016
Nova geração de tenistas jovens se destacam no CTP.
29 abril, 2014
IV TORNEIO DAS ESCOLAS DE TÊNIS - 2014 - Centro Tenístico Paraibano.
(Foto direita: Prof. Marinho, Jadielson Araújo e Danusa Casado)
20 julho, 2011
TÊNIS DE PRAIA - Uma nova modalidade esportiva.
REGRAS DE TÊNIS PRAIA – Beach Tennis
26 janeiro, 2011
EMPUNHADURAS - TÊNIS, VEJA COMO SE PEGA:
EMPUNHADURA CONTINENTAL - A continental é uma empunhadura que você pode usar para todo golpe, é usado como prática padrão desde os dias de calças e saias longas. A continental é usada de início para saques, voleios, overheads, slices, e golpes defensivos. Encontre o continental pondo a junta baixa de seu dedo indicador sobre o chanfro no. 1, que põe o V criado por seu polegar e indicador sobre o alto do cabo. A junta do dedão fica sobre sobre o chanfro no. 4.
DESVANTAGEM: Você pode bater reto ou com slice usando a continental, mas é duro colocar topspin na bola com essa empunhadura. Isso significa que bater com força e manter a bola no jogo requer que você mire seus golpes muito rente a rede, dando-lhe pouca margem para o erro. E sem essa rotação de segurança(topspin), retornar uma bola fora de sua zona de batida pode ser difícil. Assim a falta da consistência é frequentemente um problema.
PROFISSIONAIS QUE MAIS USAM:
Virtualmente todos, em saques e em voleios.
EMPUNHADURA EASTERN DE FOREHAND
Coloque a palma da mão de encontro às cordas e deslize-a para baixo até o cabo; ponha a raquete sobre uma mesa feche seus olhos e a pegue. Estes são somente alguns dos truques que você pode usar para encontrar a empunhadura eastern de forehand. A maneira mais técnica é segurar a raquete na empunhadura continental e girar no sentido horário sua mão (no sentido anti-horário para canhotos), de modo que a junta baixa de seu dedo indicador deslize sobre um chanfro
DESVANTAGEM: A zona da batida é mais elevada para fora e mais distante na parte dianteira do que com a empunhadura continental, mas ainda não é uma grande opção para retornar batidas de alto nível. A eastern de forehand pode ser muito poderosa e penetrante, mas por tender a ter uma trajetória mais reta pode também ser inconsistente, sendo difícil de se sustentar em rallies longos. Esta não é a melhor escolha para os jogadores que optam por colocar muito topspin sobre seus tiros e sobreviver aos seus oponentes.
PROFISSIONAIS QUE MAIS USAM: Tim Henman, Lindsay Davenport.
Movendo sua junta do indicador mais um chanfro no sentido horário (no sentido anti-horário para canhotos) da empunhadura eastern de forehand está a empunhadura semi-western. Esta transformou-se a empunhadura que prevalece para ser usada em golpes potentes da linha base por parte do profissionais, e muitos professores profissionais também estimulam seus alunos a usar este tipo de empunhadura nesta posição da quadra.
VANTAGEM: A empunhadura semi-western permite que um jogador aplique mais topspin à bola do que a empunhadura eastern de forehand, dando ao tiro uma segurança e um controle maior, especialmente em lobs com topspin e em ângulos curtos. Você ainda pode se dirigir a bola com esta empunhadura para bater com um movimento “chapado” e tentar um winner(bola vencedora) ou uma passada. Essa empunhadura também lhe dá o recurso de fazer um swing maior que ajudará a dar mais topspin na bola. Com uma zona da batida mais alta e mais distante para fora e na frente do corpo do que na eastern forehand, Ela é boa para controlar e ser agressivo com bolas de alto nível.
DESVANTAGEM: Você pode ter problemas para retornar bolas baixas com essa empunhadura. Ela fecha naturalmente a cara da raquete, forçando-o a fazer o swing debaixo da bola, e por isso pode ser difícil retornar bolas mais baixas. Isto, aliado a ter que fazer uma significativa mudança para a empunhadura continental na execução de um voleio, é o motivo pelo qual muitos dos jogadores de potentes golpes da linha base raramente sobem a rede para volear.
EMPUNHADURA WESTERN DE FOREHAND - Saindo da empunhadura empunhadura semi-western, desloque sua junta mais um chanfro no sentido horário (no sentido anti-horário para canhotos), e você terá uma empunhadura western de forehand perfeita. Olhando para baixo na raquete, sua junta deve estar no lado de baixo. Isto põe sua palma da mão quase completamente sob a raquete. Jogadores especialistas em piso de saibro e que gostam de bater com bastante topspin usam a seu favor esta empunhadura
PROFISSIONAIS QUE MAIS USAM: Rafael Nadal, Amelie Mauresmo
EMPUNHADURA EASTERN DE BACKHAND - Saindo da empunhadura continental, desloque seu chanfro da junta do indicador no sentido anti-horário (no sentido horário para canhotos) e aí está uma empunhadura de alto nível. Se você perfurasse um prego através dessa junta de seu indicador, atravessaria exatamente para o lado direito do cabo (mas não tente fazer isso em casa).
PROFISSIONAIS QUE MAIS USAM: Roger Federer, Lisa Raymond
EMPUNHADURA EASTERN EXTREMO OU SEMI-WESTERN DE BACKHAND - A resposta de backhand com a western forehand (a razão pelo qual alguns se referem a esta empunhadura como um backhand semi-western), a junta baixa de seu dedo indicador move-se um chanfro no sentido anti-horário do eastern backhand (no sentido horário para canhotos). Esta é uma empunhadora avançada que somente jogadores mais fortes e mais talentosos tendam a usar.
PROFISSIONAIS QUE MAIS USAM: Gustavo Kuerten, Justine Henin- Hardenne
Por Jon LeveyIlustrações por Craig ZuckermanTradução por Claudiney Thomazette
Fonte: Joomla - INTERNET.
23 fevereiro, 2009
UM CENTRO TAMBÉM PARA TENISTAS CARENTES.
Centro Tenístico Paraibano
Fotos: GeoNando
O Centro Tenístico Paraibano foi criado por um grupo de empreendedores, funcionários de atividades empresariais e profissionais liberais da cidade de João Pessoa em novembro de 1990.
Com a finalidade de incentivar a prática esportiva do tênis na Paraíba, sem fins lucrativos foi formada uma gerencia administrativa composta de três diretorias: Administrativa, Financeira e Fiscal.
A entidade abriga o limite de apenas 100 sócios, dentro de sua capacidade esportiva de servir melhor a todos os que participam do empreendimento. No espaço físico do órgão existem 05 (cinco) quadras de saibro, uma edificação simples com pavimento superior, lanchonete, banheiros além de um modesto quadro de empregados, tudo mantido com recursos da própria receita. Não recebe ajuda financeira de ninguém.
O Centro não é filiado a nenhum órgão, entidade pública ou privada, mas sempre participa dos eventos mais importantes do tênis brasileiro. Em janeiro deste ano sediou a etapa nordeste do Campeonato Brasileiro de Tênis Infanto Juvenil.
Na sua estrutura esportiva existem 80 alunos matriculados em diferentes níveis de aprendizados. Alunos da primeira até a quinta classe na categoria esportiva do tênis. Três professores, com nível profissional, se revezam em turnos que começam às 05:30h da manhã e terminam às 21:00h.
Existem dois tipos de alunos: Alunos carentes e não carentes.
Os alunos não carentes formam um grupo de 50 pessoas na faixa etária de 06 a 60 anos. A maioria é adolescente e recebe ajuda financeira dos próprios pais.
Recentemente o Centro recuperou uma quadra de lisonda, no imóvel visinho às suas instalações, para atender melhor a novos sócios e alunos. Este novo espaço estimula e amplia as perspectivas do tênis na cidade e no estado. O tênis não é uma atividade esportiva comum, a exemplo do futebol, futesal e outros futes e chutes. Mas é um dos poucos esportes modernos que podem ser praticados, sem vexame, por pessoas dos oito aos oitenta anos. Carentes ou não.
14 agosto, 2008
DIA DOS PAIS – THE DADDIES DAY
Foto de © GeoNando.
03 agosto, 2008
UMA BREVE HISTÓRIA DO RANKING.
O tênis profissional surgiu em maio de 1968 , quando uma reunião em Paris determinou o fim da proibição imposta aos jogadores que atuavam por dinheiro nos circuitos paralelos de atuar nos Grand Slam. Começava em Roland Garros a Era Aberta, já que os torneios da Federação Internacional perdiam importância diante da contínua debandada dos melhores nomes para os chamados "eventos de exibição".
Foram anos confusos. Os jogadores perceberam, com o passar do tempo, que haviam ganhado algum espaço, porém ficado à mercê da vontade da Federação Internacional. Surgiu a necessidade de se juntar num sindicato, batizado de ATP, em 1972. O mal-estar só aumentou e o estopim da crise veio em Wimbledon do ano seguinte, quando a maciça maioria dos homens boicotou o torneio como protesto à suspensão do iuguslavo Nikki Pilic. O passo imediato foi criar uma fórmula correta para determinar quais jogadores deveriam entrar nos torneios e ter o direito à cabeça-de-chave. Surgiu o ranking, talvez a maior contribuição do tênis ao esporte como um todo, hoje imitado em qualquer modalidade, do futebol ao atletismo.
A primeira lista oficial da ATP foi divulgada no dia 23 de agosto de 1973, portanto há exatos 35 anos, tendo o romeno Ilie Nastase como o melhor do mundo. Era quinzenal e reunia poucos mais de 200 nomes. Até a grande crise de 1990, quando a ATP rompeu de vez com a Federação Internacional e proclamou sua liberdade absoluta, o ranking era calculado por média: total de pontos dividido pelo número de torneios disputados nas últimas 52 semanas. Me parecia mais lógico e correto. Dava também bônus para vitórias sobre adversários bem classificados. Bater o número 1 por exemplo valia 30 pontos, ou seja, mais do que as oitavas-de-final de um grande torneio de então.
Muitas mudanças aconteceram no ranking, seja na tabela de pontuação ou no número de torneios obrigatórios. Em 2000, a própria ATP tentou enterrar o sistema ao criar a Corrida dos Campeões, que considera apenas os pontos somados ao longo da temporada, mas a idéia naufragou e hoje está relegada ao segundo plano. Ainda assim, impera a filosofia de se computar apenas os 18 melhores resultados de cada tenista nas últimas 52 semanas, tudo ainda na tentativa de incentivar os jogadores a disputar o máximo de torneios possível e agradar os promotores. Felizmente, não funciona lá na ponta do ranking, onde Roger Federer tem apenas 17 campeonatos realizados e Rafael Nadal, exatos 18.
Se a lógica prevalecer, Nadal será o 24º homem a assumir o número 1 do ranking nas próximas semanas, encerrando o mais longo reinado da história. Desde que o atual formato entrou em vigor, em janeiro de 2000, já houve 15 trocas de comando e oito diferentes líderes. O espanhol, com 22 anos, será apenas o quarto mais jovem deles, superado por Marat Safin, Andy Roddick e Lleyton Hewitt.
por José Nilton Dalcim
Paulista de 48 anos, é jornalista especializado em esporte há 26 anos. Acompanha o circuito desde 1980. É diretor editorial de Tenisbrasil.
13 julho, 2008
MANTENDO O FOCO
Comentário de MARCELO TELLA.
Uma palavra pequena, com uma importância muito grande. Não só no tênis, mas na nossa vida em geral. Em tudo o que fazemos, para que possamos fazer bem feito, precisamos manter o foco.
Falando de tênis, facilmente conseguimos distinguir os jogadores que estão focados dos que não estão. Os jogadores focados estão sempre fazendo de tudo para melhorar. São os que treinam mais, sempre com objetivos bem definidos (ex.: melhorar o saque, a devolução, à esquerda), fazem preparo físico, alongam bem, cuidam do corpo, fazem uma boa alimentação, dormem bem e ficam longe das tentações (baladas, mulheres, drogas, etc.). Os jogadores que já perderam o foco não fazem muita questão de treinar. Batem uma bola todos os dias (mais por obrigação) dando apenas uma geral: fundo, voleios, smash, saque e jogam alguns pontos. É só. Não fazem preparo, não alongam direito, comem o que vier pela frente, especialmente churrascos e sanduíches, refrigerantes todos os dias, e obviamente vão atrás das mulheres e baladas, provocando um ritmo de sono completamente irregular.
O jogador, enquanto estiver jogando, tem que viver para o tênis. Fazer tudo o possível para melhorar, concentrar 100% de seus esforços e seus pensamentos no tênis, ou seja, precisa manter-se focado. A partir do momento que já não for mais 100%, ou que não estiver mais focado, jogar por quê? Agüentar a vida sacrificante de jogador, sempre longe de casa e dos amigos, gastando uma fortuna com passagens, hotéis, alimentação, encordoamentos, lavanderia, táxi, etc. Se vamos fazer alguma coisa, vamos fazê-la bem feito!! Se não, é melhor nem fazer. Precisamos manter o foco na nossa tarefa, seja ela qual for.
Então, se queremos ter uma casa na praia, ser médicos, engenheiros, advogados, professores ou jogadores de tênis, precisamos manter o foco, pois o caminho é longo e difícil. Eu sempre digo: o nosso sucesso será proporcional ao nosso sacrifício. Quanto mais sacrifício, mais sucesso!
Marcelo Tella – Técnico e professor de Tênis.Fotos de © GeoNando
06 julho, 2008
RAFAEL NADAL, INCOMPARÁVEL
Que um dia o maior número possível de fãs e amantes do tênis possam admirar esse esporte pelo o que ele é, e não pelo o que cada um enxerga nele e nas suas saudáveis rivalidades. E uma boa oportunidade de descobrir o essencial sobre o tênis nos é ofertado pelos dois magníficos rivais e adversários da final de masculina de Wimbledon.
Enquanto mundo dos fãs se divide na preferência de um ou outro, o que é normal e saudável, até pelas gritantes diferenças entre o tênis e a personalidade de ambos, esses dois conseguem aliar o espírito gladiador com a postura de gentlemen.
Se Federer vai entrar em quadra como um lord com seu cardigan bege, Nadal vai dar um pique como um cavalo puro sangue na abertura dos portões assim que o juiz informar que venceu o sorteio. Dois estilos se confrontam e se completam.
Porém, se prestarmos atenção nas entrevistas de ambos, quando falam um do outro, só ouviremos palavras de respeito.
Federer afirma que Nadal está em uma dimensão diferenciada. Mas ao admitir que o adversário faz dele um jogador mais forte e melhor, faz o elogio de um campeão sobre um campeão.
Nadal afirma que uma das dificuldades de enfrentar aquele que ele admite ser o número 1 do mundo é que, por vezes, se vê distraído pela beleza do estilo do adversário, elogio de quem tem sua auto-estima muito em ordem, enquanto admira e respeita o adversário.
E são exatamente esses quesitos; respeito, admiração, esportividade e elogios que gostaria de ler aqui, nos comentários que seguiram a partida, independente do vencedor desta final. Porque eu só amo este esporte se ele é jogado, e admirado, sem nunca esquecer o que faz dele um esporte diferenciado.
PERFIL
Paulo Cleto - Foi técnico de jogadores como Luiz Mattar, Jaime Oncins, Carlos Kirmayr e Cássio Motta. Dirigiu a equipe brasileira na Taça Davis durante 17 anos e a equipe olímpica em Seul, Barcelona e Atlanta. Foi chefe da equipe no Panamericano de Winnipeg e técnico de equipes juvenis brasileiras campeãs Sul-Americanos e Mundiais.
Além disso, fundou a primeira academia de tênis do país. Realizou, organizou ou foi árbitro de mais de 45 torneios profissionais no país. Foi colunista do Jornal da Tarde, O Estado de São Paulo, Rádio Eldorado. Hoje, além de escrever no blog, é comentarista de TV na ESPN. Escreveu e editou o livro "Gustavo Kuerten e Roland Garros - Uma história de amor".
DE 8 A 80 ANOS COM QUALIDADE DE VIDA!
Tenis vicia, aprecie com moderação.
Extraido do site Joomla na internet.
Depoimento de MARCELO MEYER
Tênis: O esporte que oferece qualidade de vida
O tênis também é uma excelente forma de lazer para os seus praticantes e até mesmo para aqueles que somente acompanham.Pelo lado profissional, o praticante tem a possibilidade de aumentar o seu networking com a vantagem de que este relacionamento poderá ser com grupos de pessoas dos mais variados estilos e segmentos sociais e profissionais.
Costumo brincar com alguns amigos, dizendo que caso eu tivesse recebido 5% de comissão de todos os negócios que foram realizados dentro das quadras da Meyer Tennis, o meu saldo bancário estaria bem rechonchudo.Para as mulheres, um bom grupo já percebeu que este esporte também emagrece, tonifica a musculatura e mantém um belo bronzeado na pele (não esqueça do protetor solar) ao contrário de somente correr numa esteira em subida, num local fechado, e olhando para um monitor de T.V. para ver se o tempo passa mais rápido.
Para as crianças, além de inúmeros benefícios, o mais importante é aprenderem desde muito cedo, como é ganhar ou perder.Ganhar e perder é quase que uma rotina na vida do ser humano, portanto estas crianças serão adultos mais bem preparados no futuro.Sou muito feliz, pois além de morar e trabalhar na Granja Viana há mais de 15 anos, percebo que na nossa comunidade existe uma grande quantidade de quadras de tênis e praticantes, tenho certeza que são pessoas com uma qualidade de vida acima da média.
Acompanhe aqui a reprodução de capítulo por capítulo do livro "Tênis - muito mais que um jogo" de Marcelo MeyerMarcelo Meyer é um dos mais importantes técnicos do país, tanto na formação de jogadores como no plano profissional. Treinou, entre outros, Marcelo Saliola, Fernando Meligeni, Andrea Vieirae-mail: meyer@meyertennis.com.br
© GeoNando
DEVOLUÇÃO DE SAQUES
OS SEGREDOS DA DEVOLUÇÃO DE SAQUES
O Agassi tem uma postura mental bem agressiva na devolução. Como ele é capaz de “ler” a bola rapidamente da raquete do sacador, ele pode se dar ao luxo de devolver quase de cima da linha de fundo. Em cada fração de segundo do movimento do sacador, ele vai anulando as opções para que ele possa “mais ou menos” adivinhar aonde o saque vai. Se o saque for lá, ele está em posição para não apenas fazer contato com a bola, mas para bater na bola!!
Mas pode ser que você encare a devolução de uma maneira diferente. Isso porque você não pode pensar só na devolução. Ela tem que se encaixar no seu plano de jogo. Suas armas e suas fraquezas podem ser diferentes das do Agassi, então seu plano de jogo também. Aqui está como fazer sua devolução um pouco melhor.
APRENDA A LER O SACADOR - A maior parte da sua rapidez na devolução vai vir de seu ganho de experiência ao disputar partidas e se acostumar com as porcentagens da colocação dos saques, baseada no lançamento da bola e em como a raquete faz contato com a bola. Quando o sacador é intermediário, o lançamento da bola é muito revelador. Ele pode lançar a bola para o lado para sacar aberto, por exemplo, ou jogar a bola para trás para um saque kick alto na esquerda.
Também aprenda a estudar o ritmo do saque do seu adversário, pois quando ele lançar a bola, você sabe exatamente quando for para frente e ficar pronto para reagir. Então olhe para aonde a “cara” da raquete faz contato com a bola, do lado de dentro ou do lado de fora da bola, se ele bate chapado ou com slice. Com treino, até jogadores iniciantes podem aprender a seguir estas pistas.
USE UMA SIMPLES VIRADA DE OMBROS PARA PREPARAR - O erro que a maioria dos intermediários comete na devolução é que eles acham que o movimento da devolução tem que ser completo. Não é o caso. Geralmente você pode usar a força do saque do adversário para acertar uma devolução muito eficiente.
A minha devolução é baseada 100% numa simples virada de ombros. Imagine seus ombros bem relaxados e soltos antes da devolução, e sua raquete apontando para o seu adversário enquanto você está de frente para ele. Se você virar só os ombros, sua raquete estará automaticamente preparada para a devolução. Um bom exercício para treinar uma virada de ombros rápida, é se posicionar como se você fosse devolver um saque, e ter alguém para gritar “direita” ou “esquerda”, e você reagir instantaneamente com a virada dos ombros, sem bola.
A virada dos ombros é uma maneira fácil não só para preparar rapidamente, mas também para controlar sua preparação, que não precisa ser grande.
DÊ AO SACADOR ALGO PARA PENSAR - Se você tem uma devolução que é melhor que a outra, vamos dizer, a sua direita é melhor que a esquerda, ou o seu adversário tem um saque que é menos eficiente que o outro, não tenha medo de mudar o lugar onde você fica para devolver, para que você use o seu golpe mais forte e force o seu adversário a sacar o saque menos eficiente. A menos que você esteja dominando a devolução, dê ao sacador uma “visão diferente”. Faça-o pensar sobre o que você está fazendo.
FAÇA UM BOM SACADOR PAGAR POR UM SEGUNDO SAQUE - Se o seu adversário tem um bom primeiro saque, mas um segundo saque normal, “não se preocupe com o primeiro saque dele!”. Em algumas vezes, o Agassi tenta adivinhar o 1º saque de jogadores como MARK PHILIPPOUSSIS ou GORAN IVANISEVIC.
Mas quando um bom sacador erra o 1º saque, o Agassi tenta realmente machucar o seu 2º saque. Por exemplo, afundar bem a devolução, mexer o adversário de um lado para o outro para cansá-lo o máximo possível. Ou então ele pode “socar” a bola se ele estiver bem colocado.
Faça um bom sacador pagar caro por um 2º saque, para que ele sinta a pressão de ter que acertar o 1º saque. Isto pode prejudicar a porcentagem de saque do seu adversário, e é uma maneira de uma boa devolução mudar todo o ritmo de uma partida.
© GeoNando
THE FORENHAND GROUNDSTROKE - O Golpe de Direita antecipado (batendo a bola na subida do solo)
Todas as vezes que você bate na bola com a palma da mão voltada para frente, está realizando um forehand, não importando se você é destro ou canhoto. Há várias empunhaduras para o forehand, como Western e semi-Western (mais recomendadas) e a Eastern e a Continental. Sugiro que no início do aprendizado você jogue com a empunhadura em que a raquete melhor e mais naturalmente se adapte à sua mão.
O forehand é aparentemente – o mais fácil golpe no tênis, porém, quando alcançamos um estágio mais elevado, este golpe pode se tornar dos mais difíceis e complicados por estes motivos:
- As variações de empunhadura para este golpe são várias. Tantas que às vezes nos atrapalhamos sozinhos.
- Por ser um golpe mais fácil no início do aprendizado, muitas vezes o subestimamos e damos mais atenção a outros golpes.
- Como é possível bater na bola com o corpo voltado para frente, acostuma-se a fazer desta forma, que não é correta.
É bom lembrar que vários tenistas de destaque têm como a grande arma o forehand. Por exemplo: Roger Federer, Rafael Nadal, Andre Agassi e outros. Estes jogadores executam o forehand com empunhaduras, estilos e mecanismos diferentes uns dos outros, mas todos eles possuem princípios semelhantes na realização do golpe. É sobre estes princípios que vocês devem praticar, como posição inicial, corpo bem equilibrado, pernas um pouco afastadas e ligeiramente flexionadas, tronco pouco agachado, olhos mirando o adversário, preparação rápida da raquete para trás (com giro de tronco e ombro), aceleração rápida do braço e pulso, fazendo o contato da raquete com a bola na frente do corpo, terminação da raquete bem acentuada (para frente e para cima).
ALGUMAS DICAS IMPORTANTES:
· Utilize a mão que não segura a raquete para ajudar o giro e o equilíbrio do corpo.
· Para aumentar a velocidade da bola, golpeie-a na subida após pingar no chão.
· Nas bolas baixas, flexione bem os joelhos.
· Transfira o peso do corpo para frente na realização deste golpe.
· Gire bem o tronco para aumentar a potência do golpe.
Fonte: Marcelo Meyer, Técnico e professor de tênis
© GeoNando