POR QUE PARTICIPAR DO IV TORNEIO DAS ESCOLAS DE TÊNIS NO CENTRO TENÍSTICO PARAIBANO?

Por Fernando da Veiga Pessoa

A Ideia do evento é reunir sempre, todos os professores de tênis, juntamente com o maior número possível de seus alunos e interagir com todos os condomínios residenciais da cidade que têm afinidades com o tênis. Pais, filhos, parentes e amigos, durante quatro dias, pela manhã e à tarde, formaram um elo de interação, nas disputas simples entre mirins, adolescentes, adultos iniciantes e profissionais, em que se aprende uma das atividades esportivas mais salutares do momento. O tênis é um esporte essencialmente útil para a saúde, em todos os significados. Desde os sete aos setenta anos. Mas é necessário que o iniciante tenha noções e aprenda a lidar com os seus fundamentos, para não se machucar ou adquirir tendinites. Os professores de tênis atuais são preparados em cursos específicos extra curriculares para orientar todos os atletas iniciantes. Aprender a jogar tênis numa quadra especifica não é o mesmo que aprender a jogar frescobol na areia da praia. O tênis é mais nobre, em todos os sentidos, requer concentração e silencio na expressão mais simples da palavra. O único toque físico, entre você e o adversário, é o aperto de mão, assim mesmo no final da contenda.

10 junho, 2008

Rafael Nadal Parera



Texto de PAULO CLETO

DECEPCÃO E GRANDEZA

Difícil escrever um post técnico sobre a final. Aquilo foi um massacre. Uma vitória geralmente é algo que se pode explicar com um argumento aqui, uma consideração ali. O que aconteceu na Quadra Central de RG desafia explicações. Todos esperavam mais. Não há fã do tênis, e aqui não coloco os fanáticos para quem a lógica das coisas diz pouco, que não esperasse um partidaço neste domingo. O que se viu foi um jogo totalmente desequilibrado, quase uma aula, onde um tenista ditou as regras e o outro sequer tentou confrontá-lo.Escrevi anteriormente sobre os confrontos entre estes dois grandes tenistas, quando cheguei a ser criticado por alguns, que para Federer bater Nadal, nos dias de hoje, terá que mostrar uma vontade e uma determinação que não mostra há algum tempo. Vamos deixar algo claro, atualmente Federer tem um adversário de uma qualidade que não tinha nos últimos anos, quando deitou e rolou por cima da oposição.

Aos 22 anos, Nadal é um tenista mais completo e perigoso do que era um ano atrás, para não falar de mais tempo. Seus contra ataques são desconcertantes e fortes. Seus ataques - com aquele gancho de forehand, o golpe mais penetrante do tênis atual – conseguem acuar qualquer tenista. Ele é um expositor de fraquezas alheias. Hoje, após virar e começar a atacar, e foram raras às vezes que Federer conseguiu mudar a escrita do ponto, o espanhol é um espartano enfurecido. Cada dia mais forte, cada torneio mais focado, Nadal é o senhor representante do tênis-força da atualidade.

Muitos jovens devem estar investindo em preparo físico atualmente. Preparador de físicos está cheio por ai, o que não vejo crescendo em árvores são personalidades com essa mescla de competitividade, tenacidade, coragem e determinação. Essa a verdadeira forja do campeão-Nadal.No entanto, as qualidades do espanhol não explicam a apatia de Federer. Porque todo grande campeão deve ser capaz procurar soluções e de elevar seu tênis em circunstâncias adversas, e não simplesmente aceitar os ditados do destino e abandonar a luta, como vimos hoje.

Faltou estratégia, faltou tática, faltou determinação, faltou imaginação, faltou coragem para a luta, faltou a humildade que abre as portas da grandeza. Faltou muita coisa para uma partida que tinha tudo para ser grande e inesquecível e acabou não passando de mais um passeio.

E não sou só eu que acho isso. Pela primeira vez em minha vida vi uma estranha ausência de vibração por parte do campeão do torneio após o ultimo ponto da partida. E não me venham com o argumento de respeito por parte do espanhol, que há, e muito.

A vibração é um descarregamento emocional natural após uma quinzena de durezas e dificuldades que um GS exige e a final culmina. Aquela quase apatia foi como um gozo contido pela decepção da expectativa de algo que não aconteceu.
http://ultimosegundo.ig.com.br/esportes/opiniao/paulo_cleto/

Fonte: Blog do PAULO CLETO

Um comentário:

Unknown disse...

Vejo que vc não perde mesmo um jogo de tênis,suas fotos são muito legais parabéns mi deu até inspiração para um desenho, não deixe de ver meu blog

DE 8 A 80 ANOS COM QUALIDADE DE VIDA!

© 2008 Torneios de Tenis

Tenis vicia, aprecie com moderação.

Extraido do site Joomla na internet.

Depoimento de MARCELO MEYER

Tênis: O esporte que oferece qualidade de vida

Eu sou meio suspeito para dizer; porém acho que nenhum outro esporte oferece os benefícios que o tênis realiza para quem o pratica.Usando o meu caso pessoal, tenho um grande orgulho de reunir numa mesma quadra de tênis os meus pais com mais de 80 anos, eu com 54 anos, meu filho Denis (27), Tatiana (32) e meus netos Gabriel (5) e Carolina (3). Este esporte pelas suas características, consegue reunir 04 gerações dentro de uma mesma quadra para praticar em conjunto esta modalidade.

O tênis também é uma excelente forma de lazer para os seus praticantes e até mesmo para aqueles que somente acompanham.Pelo lado profissional, o praticante tem a possibilidade de aumentar o seu networking com a vantagem de que este relacionamento poderá ser com grupos de pessoas dos mais variados estilos e segmentos sociais e profissionais.

Costumo brincar com alguns amigos, dizendo que caso eu tivesse recebido 5% de comissão de todos os negócios que foram realizados dentro das quadras da Meyer Tennis, o meu saldo bancário estaria bem rechonchudo.Para as mulheres, um bom grupo já percebeu que este esporte também emagrece, tonifica a musculatura e mantém um belo bronzeado na pele (não esqueça do protetor solar) ao contrário de somente correr numa esteira em subida, num local fechado, e olhando para um monitor de T.V. para ver se o tempo passa mais rápido.

Para as crianças, além de inúmeros benefícios, o mais importante é aprenderem desde muito cedo, como é ganhar ou perder.Ganhar e perder é quase que uma rotina na vida do ser humano, portanto estas crianças serão adultos mais bem preparados no futuro.Sou muito feliz, pois além de morar e trabalhar na Granja Viana há mais de 15 anos, percebo que na nossa comunidade existe uma grande quantidade de quadras de tênis e praticantes, tenho certeza que são pessoas com uma qualidade de vida acima da média.

Acompanhe aqui a reprodução de capítulo por capítulo do livro "Tênis - muito mais que um jogo" de Marcelo MeyerMarcelo Meyer é um dos mais importantes técnicos do país, tanto na formação de jogadores como no plano profissional. Treinou, entre outros, Marcelo Saliola, Fernando Meligeni, Andrea Vieirae-mail: meyer@meyertennis.com.br

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© GeoNando

DEVOLUÇÃO DE SAQUES

DEVOLUÇÃO DE SAQUES
Flávia Belmont

OS SEGREDOS DA DEVOLUÇÃO DE SAQUES

Foto de © GeoNando

“Mantenha seus olhos grudados no lançamento da bola, no ritmo e na posição da raquete, para se sair bem na devolução”.

A devolução de saque tem que ser encarada como uma oportunidade de ditar o ritmo de uma partida desde o começo.

O Agassi tem uma postura mental bem agressiva na devolução. Como ele é capaz de “ler” a bola rapidamente da raquete do sacador, ele pode se dar ao luxo de devolver quase de cima da linha de fundo. Em cada fração de segundo do movimento do sacador, ele vai anulando as opções para que ele possa “mais ou menos” adivinhar aonde o saque vai. Se o saque for lá, ele está em posição para não apenas fazer contato com a bola, mas para bater na bola!!

Mas pode ser que você encare a devolução de uma maneira diferente. Isso porque você não pode pensar só na devolução. Ela tem que se encaixar no seu plano de jogo. Suas armas e suas fraquezas podem ser diferentes das do Agassi, então seu plano de jogo também. Aqui está como fazer sua devolução um pouco melhor.

APRENDA A LER O SACADOR - A maior parte da sua rapidez na devolução vai vir de seu ganho de experiência ao disputar partidas e se acostumar com as porcentagens da colocação dos saques, baseada no lançamento da bola e em como a raquete faz contato com a bola. Quando o sacador é intermediário, o lançamento da bola é muito revelador. Ele pode lançar a bola para o lado para sacar aberto, por exemplo, ou jogar a bola para trás para um saque kick alto na esquerda.

Também aprenda a estudar o ritmo do saque do seu adversário, pois quando ele lançar a bola, você sabe exatamente quando for para frente e ficar pronto para reagir. Então olhe para aonde a “cara” da raquete faz contato com a bola, do lado de dentro ou do lado de fora da bola, se ele bate chapado ou com slice. Com treino, até jogadores iniciantes podem aprender a seguir estas pistas.

USE UMA SIMPLES VIRADA DE OMBROS PARA PREPARAR - O erro que a maioria dos intermediários comete na devolução é que eles acham que o movimento da devolução tem que ser completo. Não é o caso. Geralmente você pode usar a força do saque do adversário para acertar uma devolução muito eficiente.

A minha devolução é baseada 100% numa simples virada de ombros. Imagine seus ombros bem relaxados e soltos antes da devolução, e sua raquete apontando para o seu adversário enquanto você está de frente para ele. Se você virar só os ombros, sua raquete estará automaticamente preparada para a devolução. Um bom exercício para treinar uma virada de ombros rápida, é se posicionar como se você fosse devolver um saque, e ter alguém para gritar “direita” ou “esquerda”, e você reagir instantaneamente com a virada dos ombros, sem bola.

A virada dos ombros é uma maneira fácil não só para preparar rapidamente, mas também para controlar sua preparação, que não precisa ser grande.

DÊ AO SACADOR ALGO PARA PENSAR - Se você tem uma devolução que é melhor que a outra, vamos dizer, a sua direita é melhor que a esquerda, ou o seu adversário tem um saque que é menos eficiente que o outro, não tenha medo de mudar o lugar onde você fica para devolver, para que você use o seu golpe mais forte e force o seu adversário a sacar o saque menos eficiente. A menos que você esteja dominando a devolução, dê ao sacador uma “visão diferente”. Faça-o pensar sobre o que você está fazendo.

FAÇA UM BOM SACADOR PAGAR POR UM SEGUNDO SAQUE - Se o seu adversário tem um bom primeiro saque, mas um segundo saque normal, “não se preocupe com o primeiro saque dele!”. Em algumas vezes, o Agassi tenta adivinhar o 1º saque de jogadores como MARK PHILIPPOUSSIS ou GORAN IVANISEVIC.

Mas quando um bom sacador erra o 1º saque, o Agassi tenta realmente machucar o seu 2º saque. Por exemplo, afundar bem a devolução, mexer o adversário de um lado para o outro para cansá-lo o máximo possível. Ou então ele pode “socar” a bola se ele estiver bem colocado.

Faça um bom sacador pagar caro por um 2º saque, para que ele sinta a pressão de ter que acertar o 1º saque. Isto pode prejudicar a porcentagem de saque do seu adversário, e é uma maneira de uma boa devolução mudar todo o ritmo de uma partida.
Marcelo Tella, Técnico e professor de tênis.

© GeoNando

THE FORENHAND GROUNDSTROKE - O Golpe de Direita antecipado (batendo a bola na subida do solo)

THE FORENHAND GROUNDSTROKE - O Golpe de Direita antecipado (batendo a bola na subida do solo)
Tenistas: Paulo Bown, Flávia Oliveira e Fernando Navarro - Fotos: © GeoNando
O Forehand é uma arma em potencial

Todas as vezes que você bate na bola com a palma da mão voltada para frente, está realizando um forehand, não importando se você é destro ou canhoto. Há várias empunhaduras para o forehand, como Western e semi-Western (mais recomendadas) e a Eastern e a Continental. Sugiro que no início do aprendizado você jogue com a empunhadura em que a raquete melhor e mais naturalmente se adapte à sua mão.

O forehand é aparentemente – o mais fácil golpe no tênis, porém, quando alcançamos um estágio mais elevado, este golpe pode se tornar dos mais difíceis e complicados por estes motivos:

- As variações de empunhadura para este golpe são várias. Tantas que às vezes nos atrapalhamos sozinhos.
- Por ser um golpe mais fácil no início do aprendizado, muitas vezes o subestimamos e damos mais atenção a outros golpes.
- Como é possível bater na bola com o corpo voltado para frente, acostuma-se a fazer desta forma, que não é correta.

É bom lembrar que vários tenistas de destaque têm como a grande arma o forehand. Por exemplo: Roger Federer, Rafael Nadal, Andre Agassi e outros. Estes jogadores executam o forehand com empunhaduras, estilos e mecanismos diferentes uns dos outros, mas todos eles possuem princípios semelhantes na realização do golpe. É sobre estes princípios que vocês devem praticar, como posição inicial, corpo bem equilibrado, pernas um pouco afastadas e ligeiramente flexionadas, tronco pouco agachado, olhos mirando o adversário, preparação rápida da raquete para trás (com giro de tronco e ombro), aceleração rápida do braço e pulso, fazendo o contato da raquete com a bola na frente do corpo, terminação da raquete bem acentuada (para frente e para cima).

ALGUMAS DICAS IMPORTANTES:

· Utilize a mão que não segura a raquete para ajudar o giro e o equilíbrio do corpo.
· Para aumentar a velocidade da bola, golpeie-a na subida após pingar no chão.
· Nas bolas baixas, flexione bem os joelhos.
· Transfira o peso do corpo para frente na realização deste golpe.
· Gire bem o tronco para aumentar a potência do golpe.

Fonte: Marcelo Meyer, Técnico e professor de tênis

© GeoNando

Alunos e ex-alunos do Professor Marinho.

Alunos e ex-alunos do Professor Marinho.
Luiz Neto, Camila e Isa Paiva, Rafael Sena, Fernando, Igo Cunha, Rafael Lucena, Prof. Marinho, Felipe Serrano, Flávio Filho e Mateus. © GeoNando

Prof. Marinho e seus alunos.

Prof. Marinho e seus alunos.
Gabriela, Tiago Lira, Elton, Diego, Denis e Adolfo. © GeoNando

Perfil de professor:

Perfil de professor:
Professor Marinho, como é conhecido pelos alunos da ATC e toda a comunidade do tênis no estado da Paraíba, na verdade se chama Ronaldo da Silva Lima, é natural do estado de Pernanbuco. © GeoNando

Ano 2005 - Tenistas no torneio Primavera/Verão.

Ano 2005 - Tenistas no torneio Primavera/Verão.
Sérgio, Esculápio, Nilton, Elmo, Leonardo e Marinho. © GeoNando

Ano 2007 - Torneio de inauguração da quadra coberta do Clube Campestre - Campina Grande - PARAÍBA.

Ano 2007 - Torneio de inauguração da quadra coberta do Clube Campestre - Campina Grande - PARAÍBA.
LUCAS ALBUQUERQUE à direita sagrou-se campeão do torneio, derrotando na partida final RAFAEL GERMANO à esquerda da foto.
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