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complexo de ROLAND GARROS
José Nilton Dalcim
Dois anos e meio depois de disputar seu último Grand Slam, o catarinense Gustavo Kuerten volta a disputar um dos quatro maiores campeonatos do circuito para a despedida da carreira. O duelo contra o francês Paul-Henri Mathieu será o 95º que realiza nos 33 torneios deste nível que irá completar em Paris.Guga entrará em quadra com 65 vitórias de Grand Slam no currículo, quase a metade delas obtidas em Roland Garros. em suas dez participações anteriores no saibro parisiense, somou 36 triunfos e apenas sete derrotas, incluindo aí os três títulos obtidos em 1997, 2000 e 2001. A última vez que disputou o Aberto francês foi há três temporadas, eliminado pelo espanhol David Sanchez na estréia. Em outros dois anos, esteve nas quartas-de-final (1999 e 2004).O segundo Grand Slam mais positivo para Guga foi o US Open, onde atuou nove vezes e totalizou 15 vitórias. A melhor campanha foram as quartas-de-final de 2001. Foi em Nova York onde se apresentou pela última vez num evento desse porte. Em 2005, bateu Paul Goldstein na primeira rodada e caiu em seguida diante de Tommy Robredo.As quartas-de-final de 99 garantiram ao catarinense também um recorde positivo na grama de Wimbledon, com sete vitórias em 12 partidas. O único Grand Slam onde não brilhou foi mesmo o Aberto da Austrália. Em oito apresentações em Melbourne, ganhou apenas sete vezes e nunca passou da terceira rodada.
Para Guga, jogo com Mathieu serve como "motivação a mais"23/05/2008 às 09h58
Elói SilveiraEnviado especial
Paris (França) - Não foi o emparelhamento que ele esperava. Mas em situação diferente dos demais rivais em Roland Garros, Gustavo Kuerten tem agora novo motivo para preparar um grande desfecho para sua carreira. Certamente na quadra central do complexo parisiense, ele enfrentará o local Paul-Henri Mathieu ainda mais animado para dar seu derradeiro espetáculo.Para o catarinense, que treinou nesta sexta-feira por uma hora na quadra 4, contra o colombiano Alejandro Falla, a ocasião será especial e colocará um "tempero a mais" no confronto. "Vai ser um jogo duro, contra um cara que está há muito tempo no circuito e tem um nível bem alto. Acho que o clima vai ser legal. Enfrentar um francês dá uma motivação a mais, uma inspiração diferente".Ciente de que sua condição de ídolo mesmo em Paris ficará em segundo plano, Guga brincou e aproveitou para convocar os brasileiros. "Vai ter bastante gente assistindo. Ele é bem conhecido e certamente terá gente se organizando para ver o jogo. Mas se torcerem pra mim vai ser milagre. Será bom conferir quem vai estar em maior número na arquibancada, porque tem muito brasileiro aqui", disse, sorrindo.Apesar da alegria por estar novamente no palco de suas maiores conquistas - foi tricampeão em Paris em 1997, 2000 e 2001 -, Guga sabe que tem menos chances de seguir e nem esconde o fato. "Vai ser difícil. Até treinando contra caras que estão no top 80, 100 fica complicado. Tenho que ficar no meu limite o tempo todo", explicou o ídolo brasileiro, que ainda hoje deve participar de evento promocional de seu patrocinador num centro comercial de Paris.
Fonte: TENIS BRASIL
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